Na manhã desta segunda-feira, 26, Ciro convocou toda a imprensa para a divulgação de um manifesto de 5 páginas. Ele disse que continuará na disputa pela presidência e afirmou que o Brasil está ‘na iminência de sofrer uma fraude de proporções históricas’.
O candidato do PDT, Ciro Gomes, reconheceu que teve a sua candidatura emparedada pelas campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, mas disse que se manterá na disputa e afirmou que o Brasil está “na iminência de sofrer a maior fraude eleitoral da nossa história”.
“O Brasil está na iminência de sofrer a maior fraude eleitoral da nossa história. Não a mentirosa fraude das urnas eletrônicas, inventada por Bolsonaro. Mas a fraude do estelionato eleitoral que sofrerão as vítimas que apertarem, nas urnas invioláveis, o 13 ou 22”, afirmou, referindo-se aos números de Lula e de Bolsonaro na urna eletrônica.
Sobre as campanhas para voto útil em Lula e Bolsonaro a menos de uma semana da eleição, Ciro disse que “querem calar as vozes das dissidências e submetê-las, sob o regime do medo e do terror velado, a dois blocos rivais que se escondem no maniqueísmo e no personalismo para disfarçar as profundas semelhanças de suas candidaturas”.
O candidato disse que “Bolsonaro não existiria se não fosse a grave crise econômica e moral dos governos petistas” e que “Lula não sobreviveria, em sua ameaçadora decadência, se não fossem os desatinos criminosos de Bolsonaro”.
Ciro afirmou que os dois candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto — Lula em primeiro lugar, seguido por Bolsonaro — “reduziram o debate a um choque vazio e oportunista entre um suposto bem e um suposto mal, enquanto produzem a campanha mais sem propostas e sem projeto da nossa história recente”.
Ciro leu o manifesto, ladeado pela mulher e pelo candidato a governador de São Paulo pelo PDT, Elvis Cezar, que deixou o comitê sem dar entrevista.
Por Valor Econômico
Foto: Reprodução/Facebook