Altos Papos

Empresas de ônibus Rosa e São João cogitam rescindir contrato com a prefeitura

As empresas de transporte urbano Rosa e São João, o Sindicato dos Rodoviários e a Prefeitura de Feira de Santana, participaram de uma audiência na tarde desta quinta-feira, 26, com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para tratar sobre reajuste no salário dos rodoviários. Mas, a reunião terminou sem acordo e as empresas cogitam rescindir o contrato com a prefeitura, caso não haja uma solução para a crise no transporte público no município.


Os rodoviários pedem, entre outros direitos, reajuste salarial de cerca de 10%. De acordo com o proprietário da empresa São João, Marco Franco, não hpa condições de atender à reinvidicação dos trabalhadores por causa do desequilíbrio financeiro causado pela redução de passageiros durante a pandemia e também por causa do transporte clandestino que opera em Feira de Santana. Já o município alega dificuldades financeiras para promover a readequação do contrato de concessão dos serviços de transporte público urbanos e está há cerca de um ano aguardando a conclusão de estudo para balizar uma nova pactuação de valores com as empresas que pudesse viabilizar a manutenção do serviço.


O MPT concedeu prazo de 15 dias para que as empresas de transporte urbano Rosa e São João, além do Sindicato dos Rodoviários e a Prefeitura de Feira de Santana, apresentem documentos comprovando as alegações que levaram patrões e empregados a um impasse nas negociações salariais deste ano. As três partes envolvidas se reuniram nessa quinta-feira sob a mediação do MPT para tentar negociar acordo para a convenção coletiva da categoria, mas não houve avanços. Após o prazo, o procurador Ilan Fonseca vai avaliar a necessidade de convocar nova reunião.