Por causa do surgimento de novas variantes do novo coronavírus, as farmacêuticas Pfizer e BioNTech iniciaram os testes de uma terceira dose da vacina. Segundo a agência Reuters, as empresas afirmaram nesta quinta-feira (25) que o reforço vai tentar aumentar a eficácia do imunizante.
Conforme as farmacêuticas, a terceira dose vai tentar medir a reação de anticorpos já adquiridos pelas pessoas vacinadas com as duas primeiras doses e analisar se o sangue desses pacientes consegue neutralizar as novas variantes da Covid-19.
Na primeira fase deste novo estudo será aplicada uma terceira dose de 30 microgramas em 144 pessoas que foram vacinadas com as duas doses entre seis a 12 meses atrás. Além disso, as empresas já entraram em contato com autoridades reguladoras para ver a possibilidade de testar uma vacina diferenciada para proteger contra as novas cepas consideradas altamente transmissíveis, como é o caso da descoberta na África do Sul.
Conforme o cientista da Pfizer Mikael Dolsten, é provável que as vacinas contra o coronavírus sejam alteradas em espaços maiores que um ano para evitar novos contágios ou agravamento da doença, porque a reação imunológica de quem já foi vacinado pode enfraquecer ao longo do tempo.
“É uma probabilidade razoável acabarmos tendo reforços constantes. E para vacinas potentes, pode ser que se precise de uma mudança de linhagem a cada poucos anos, mas não necessariamente todo ano”, explicou.