Diante dos 60 casos da Monkeypox registrados oficialmente na Bahia, a titular da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), Adélia Pinheiro, reforçou os cuidados necessários para a prevenção, pontuando que alguns protocolos contra a Covid-19 também podem ajudar a combater a também chamada varíola dos macacos.
Segundo a secretária, que também é médica, embora a Monkeypox seja transmitida prioritariamente por contato direto e o novo coronavírus, por vias aéreas, os cuidados podem ser os mesmos. “A lavagem de mãos é um cuidado universal, se faz muito importante também no caso de monkeypox; assim como o uso de máscara, não pela respiração, mas pelas gotículas que são liberadas ao falar, ao estar próximo. Então, o uso de máscara também pode ser uma medida de controle”, disse Adélia, nesta terça-feira (6), durante entrega de obras no Hospital Ana Nery, em Salvador.
A titular da Sesab destacou ainda que, embora o contágio da varíola dos macacos atinja mais homens adultos, o estado registra casos em todas as faixas etárias e grupos populacionais. “Tem caso de criança com monkeypox na Bahia, tem casos de adolescente e de adulto também. O maior número de casos ocorre entre adultos do sexo masculino, mas isso não quer dizer vulnerabilidade à doença e sim a forma como tem se distribuido a doença entre nós”, destacou.
Na ocasião, Adélia Pinheiro lembrou ainda que os brasileiros acima de 50 anos provavelmente foram imunizados contra a varíola, e, por isso, têm 85% de chance de não contrair a monkeypox. Ela, no entanto, alerta que a proteção não é de 100%, por isso, “todo mundo é vulnerável”.
Informações do Bahia.ba
Foto: Adriano Villela / bahia.ba






