O Superintendente de Operações e Manutenção (SOMA) da Prefeitura de Feira de Santana, o engenheiro João Vianey, afirmou, em entrevista ao programa Altos Papos, nesta sexta-feira, 11, que a obra de recuperação do viaduto da Cidade Nova deve durar três meses, mas ainda não tem data para ser iniciada. O tráfego de veículos no local está interditado desde quinta-feira, 10, porque o viaduto apresentou problemas estruturais, após ser atingido, pela terceira vez, por uma carreta.
Segundo Vianey, a duração da obra inclui o tempo necessário para compra de material, pavimentação das vias laterais e o período de cura do concreto. No entanto, o engenheiro afirma que a Prefeitura não iniciou esse processo porque depende de autorização da Câmara de Vereadores.
“O prefeito encaminhou, para a Câmara, um projeto específico para o viaduto, com o intuito de tirar da discussão ampla e virar uma questão pontual, para que seja feita essa autorização de remanejamento orçamentário e a gente possa executar a obra com a máxima brevidade. Após essa liberação, o cronograma total, do início da obra até liberação do tráfego, é de cerca de 90 dias”, explicou.
O viaduto da Cidade Nova, que faz parte do Complexo Viário Miraldo Gomes, foi interditado pela primeira vez, este ano, no mês de julho, depois que um caminhão-tanque bateu em uma parte do equipamento e causou danos à estrutura. Na época, a prefeitura informou que foi constatado que a carga estava com 12 centímetros acima do limite permitido (5,5 metros de altura) para passagem sob o equipamento. Com o impacto da carga com o concreto, uma das vigas de sustentação foi rompida, por isso, o tráfego de veículos na alça superior foi interditado.
“Desde agosto, 15 dias após a primeira ocorrência, nós tínhamos todo o projeto estrutural definido. O plano de trabalho também já estava pronto, mas aí veio a questão orçamentária. A questão financeira existe, mas a questão orçamentária não permitiu o início da obra. A Prefeitura, em agosto, solicitou à Câmara a autorização para fazer o remanejamento orçamentário, que é tirar o recurso de outra secretária, e destinar para a SOMA poder executar a obra. Esse processo não teve andamento ainda, e por isso estamos impossibilitados de executar a obra.”, afirmou.