O Ministério Público da Espanha entregou manifestação contrária ao pedido da defesa do jogador Daniel Alves para responder à acusação de estupro. O atleta está preso desde 20 de janeiro, após denúncia de uma espanhola de 23 anos que informou ter sido violentada pelo brasileiro em 30 de dezembro. Contradições nos depoimentos à polícia e à justiça agravaram a situação de Daniel Alves.
Os promotores, segundo divulgaram veículos locais nesta segunda-feira (6), vêem risco de fuga mesmo se for entregue o passaporte e houver o uso de pulseira ou tornozeleira eletrônica. Eles avaliaram que há indícios de que ele cometeu o crime quando se encontrava na boate Sutton, de Barcelona (ESP), Advogada da vítima, Ester García também se posicionou contrariamente à soltura do jogador. A decisão final será tomada pela Terceira Seção do Juizado de Barcelona.
Após o MP encaminhar o posicionamento à juíza Maria Concepción Canton Martín, do Juizado de Instrução 15 de Barcelona — responsável pelo caso —, a Justiça de Barcelona vai receber os próximos dias as alegações dos advogados de defesa da suposta vítima.
Entregue em 30 de janeiro, o recurso dos representantes do jogador argumenta que o relacionamento entre acusado e vítima teria ocorrido de forma consensual. O ato, de acordo com os advogados, foi omitido inicialmente – quando Daniel garantiu que não conhecia a denunciante – para não trazer problemas no casamento. A esposa, Joana Sans, nega que vá pedir divórcio após a revelação do caso e visitou o atleta no último domingo, 5, na penitenciária de Brains 2, onde está detido.
Por Bahia.Ba
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