Altos Papos

Depressão pós-parto: “Precisamos dar suporte a essa mãe para que ela possa maternar”

Estima-se que entre 10% e 20% das mães têm depressão pós-parto e, muitas vezes, o problema tem início ainda na gestação. Dados da American Psychiatric Association indicam que 50% dos casos se desenvolveram no início da gravidez. por isso, o problema também é chamado de “depressão perinatal”. 

No Brasil a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) estima que uma em cada quatro mulheres vai desenvolver o quadro —visto ainda como tabu e pouco abordado nas conversas familiares.

Em entrevista ao Programa Altos Papos, nesta segunda-feira, 10, a psicóloga Lorena Viena, especialista em Saúde na Infância, alerta que uma mulher que “tem histórico de algum transtorno de ansiedade, já tem uma propensão a desenvolver” a depressão pós-parto. 

As causas para essa condição podem ser diversas, tanto sobre relacionamento, quanto às condições socioeconômicas. Dentre os sinais da depressão pós-parto que podem ser observados, a psicóloga aponta “a tristeza, apatia, lentidão nos movimentos e na fala” por parte da mãe. Esses sintomas podem ser observados durante o puerpério – os primeiros 45 dias após o parto.

“Precisamos desconstruir a ideia  de que a mulher precisa amar incondicionalmente. Precisamos dar suporte a essa mãe, para que ela possa maternar. Como construir algo no caos? É preciso buscar a escuta”, aconselha Lorena. 

Confira a entrevista completa no PodCast Altos Papos.