O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, recebeu o título de cidadão baiano pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nesta sexta-feira (20).
“É um dos momentos mais emocionantes da minha vida até então. É você olhar para a sua trajetória e ter esse reconhecimento. Essa homenagem que a Bahia me presta, ao me acolher como um dos seus filhos, me dá mais força ainda e mais certeza que eu tenho muito mais por fazer”, disse o ministro.
A cerimônia contou com a presença do Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, que representou o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues; o presidente da Fundação Palmares, João Jorge; a deputada federal pelo estado da Bahia, Lídice da Mata (PSB); a reitora do Instituto Federal da Bahia (Ifba), Luzia Matos Mota; e o reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Paulo Miguez.
Além deles, também participaram a procuradora de Justiça, Márcia Regina dos Santos; a procuradora Federal, Manuelita Hermes; a defensora pública geral da Bahia, Firmiane Venâncio; o vereador e professor de Direito, Edvaldo Brito.
A proposta foi apresentada a Alba em julho de 2020, pelo deputado estadual Hilton Coelho (PSOL). Durante a sessão, ele explicou que propôs o título porque o ministro foi o responsável por evidenciar o conceito do racismo estrutural no Brasil.
“É um conceito com uma força explicativa tão extraordinária da realidade brasileira, que acaba por superar os limites da academia e passa a ser falado, discutido, e amaldiçoado por alguns”, explicou.
Para Hilton, o conceito está atrelado à Bahia, já que o estado é reconhecido por ter a maior população negra fora do continente africano. Segundo o censo de 2022, cerca de 80% dos baianos se consideram negros.
Por G1
Foto: TV Alba