Professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), entraram em paralisação na manhã desta segunda-feira, 19, os profissionais solicitam reajuste salarial que não ocorre há 8 anos.
Além da UEFS, a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) também estão com atividades suspensas. Ao todo foram mais de 50 mil alunos que ficaram sem aulas.
Durante todo o dia, os profissionais terão reuniões e debates no Centro Administrativo da Bahia (CAB) a fim de obterem recomposição salarial e melhores condições de trabalho. Ao todo, os professores sofrem com uma defasagem de 35% no salário. Apesar da suspensão das aulas, a instituição continuará atendendo serviços de saúde e atividades de pesquisa.
Paralisação e reunião com o governo
A orientação dos sindicatos é que professores façam atividades de mobilização em todas as cidades do estado que possuam campi das Universidades Estaduais da Bahia (Uebas), a exemplo de panfletagem, rodas de conversa, utilização de carros de som, faixas e visitas a emissoras de rádio.
Contraproposta
Os professores das Uebas também aprovaram uma contraproposta que será apresentada ao governo na reunião de segunda-feira. A categoria informou que a proposição foi elaborada tendo como parâmetro os ganhos reais conquistados pela categoria no governo Jaques Wagner.
Assim, o movimento docente reivindica o pagamento das perdas inflacionárias do ano anterior (com base nos índices do IPCA), e acrescenta um reajuste de 4,5% de recomposição salarial, a ser pago em 1º de janeiro (data-base da categoria), pelos próximos três anos.
Além da questão salarial, os professores das Uebas também reivindicam a resolução para questões como as filas paradas de promoções e progressões, a implantação das mudanças de regime de trabalho remanescentes e o final da lista tríplice para a escolha de reitoras e reitores.
Por Bahia Notícias e G1 Bahia
Foto: divulgação/UEFS