A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Estadual de Feira de Santana, localizada ao lado do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), enfrenta um quadro de superlotação, chegando a 260% de taxa de ocupação. Para o diretor médico da UPA, José Luiz, essa situação acontece devido à falta de orientação da população na busca pelo atendimento adequado.
“Quando falamos em UPA e UBS, eu acho que falta, de uma forma geral, uma orientação para a população. A população precisa saber qual é o aspecto de atendimento da UBS, da UPA e de um hospital. Esse elo tem que funcionar de uma maneira muito bem feita. Na hora em que as partes terminam falhando por algum motivo, o colapso acontece”, afirmou ao Altos Papos.
O diretor também explicou que, dos quase 10 mil atendimentos mensais, parte é composta por pacientes classificados como verdes, ou seja, com quadros mais leves, como gripe e dor no corpo, que deveriam buscar uma UBS, evitando assim esse congestionamento no atendimento.
“No caso de uma gripe, dor no corpo, febre de 38 °C, diarreia leve, um paciente que precisa trocar uma sonda ou fazer um curativo, essas coisas que seriam da UBS, é o que a gente faz aqui na UPA constantemente. Então, esses pacientes não deveriam procurar a UPA”, disse.