O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), esteve na Bahia, mais precisamente entre Feira de Santana e Conceição do Jacuípe, para inaugurar um trecho duplicado da BR-101, obra iniciada em 2014, pela ex-presidenta Dilma Rousseff (PT).
Bolsonaro chegou a Conceição do Jacuípe, onde acontece o evento, por volta das 11h. Desfilou primeiro em carro aberto, sem máscara, mas colocou o equipamento de proteção para subir ao palco da cerimônia. Logo após o presidente aparecer, a organização do evento liberou que apoiadores se aproximassem da estrutura montada para o discurso, o que gerou aglomeração.
Na oportunidade, o ministro da infraestutura, Tarcísio Gomes de Freitas, pontuou sobre os investimentos do governo na área portuária em rodovias de todo o Brasil e os 22 quilômetros de duplicação entregues hoje na BR-101, e também anunciou a tão esperada duplicação do anel de contorno. “Não vamos esquecer de Feira de Santana, maior entroncamento rodoviário do Nordeste. Vamos prosseguir com a duplicação da BR-116, na direção de Santanópolis, e mais do que isso, o Governo do presidente Bolsonaro vai tornar realidade uma grande promessa, o contorno de Feira”, afirmou.
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho, também esteve no evento e comemorou o anúncio da obra, que é de extrema importância para a cidade. Colbert, inclusive, na última semana já havia anunciado que iria até Brasília cobrar pessoalmente o início das obras.
Bolsonaro aproveitou a oportunidade e voltou a criticar as medidas restritivas que estão sendo adotadas pelos governadores do Nordeste, ele pediu que a população não aceite que “pseudo-governadores” imponham “ditadura” e que usem “o vírus para subjugá-los”. Segundo o presidente, “está chegando a hora do Brasil dar novo grito de independência”.
“Não podemos admitir alguns pseudo-governadores quererem impor a ditadura no meio de vocês, usando do vírus para subjugar”, afirmou. Bolsonaro ainda disse que o governo federal tratou a pandemia “com muita responsabilidade”. “Mas sempre disse que além do vírus, tínhamos que nos preocupar com a questão do desemprego”, lembrou.
O presidente também enfatizou que não foi o governo federal que fez as pessoas ficarem em casa. “Não foi o governo federal que fechou o comércio, que destruiu milhões de empregos, esse suplício está chegando ao fim”, bradou Bolsonaro durante a cerimônia.