O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participará da Cúpula de Líderes sobre o Clima, evento virtual organizado pelo governo dos Estados Unidos, que começa nesta quinta-feira (22) e vai até sexta (23). Bolsonaro faz parte de um grupo de 40 chefes de Estado e de governo, além de outras autoridades. O Brasil, no entanto, é o pais que tem a imagem mais do que arranhada do ponto de vista ambiental.
O país, que já foi referência global nas negociações para controle das mudanças climáticas, chega à nova rodada de conversas convocada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamuscado com um desempenho ambiental pífio nos últimos anos.
Entre os convidados ao evento estão o papa Francisco e a indígena brasileira Sinéia do Vale. A cúpula antecede a 26ª Conferência sobre o Clima, a Cop 26, a ser realizada em novembro em Glasgow, na Escócia. Um dos principais objetivos é impedir a elevação da temperatura média do planeta acima de 1,5 grau neste século.
Em carta enviada a Biden, Bolsonaro já se comprometeu a acabar com o desmatamento ilegal até 2030. Ele reconheceu o aumento das taxas de desmatamento a partir de 2012 e afirmou que o Estado e a sociedade precisam aperfeiçoar o combate a esse crime ambiental.
Na carta a Biden, além de definir metas e compromissos, Bolsonaro apontou as iniciativas feitas pelo Brasil para a preservação do meio ambiente, como projetos nas áreas de bioeconomia, regularização fundiária, zoneamento ecológico-econômico e pagamento por serviços ambientais.
