Em Salvador, uma vendedora decidiu utilizar corante rosa na massa do acarajé, em referência ao filme da Barbie, que estreia nesta semana. A atitude da comerciante gerou polêmica nas redes sociais e críticas da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (ABAM), que considerou um desrespeito às tradições.
A Coordenadora da ABAM, Rita Santos, afirmou ao programa Altos Papos, nesta quarta-feira (19), que o acarajé deve ser respeitado enquanto alimento sagrado de religiões de matrizes africanas e também enquanto patrimônio nacional. Ela classificou a atitude da vendedora soteropolitana como “brincadeira de mau gosto”.
“Ela usou o acarajé rosa como marketing, mas cultura é coisa séria. Você não pode brincar com a cultura e ainda mais que o acarajé é patrimônio nacional. Ela diz que foi uma brincadeira, mas foi uma brincadeira de mau gosto. Uma baiana de fato não faria isso”, alertou.
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