O Instituto Butantan entrará nesta sexta-feira (26) com um pedido na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o início da fase de testes da ButanVac – a vacina brasileira contra o novo coronavírus. A fórmula nacional já passou da parte dos testes pré-clínicos, executados em animais.
A expectativa do órgão é realizar estes testes em 1.800 cidadãos de São Paulo nas próximas semanas. As fases 1 e 2 deste processo monitoram a resposta autoimune da vacina, além de sua segurança em seres humanos.
Após estas duas etapas, caso os resultados sejam positivos, o passo seguinte seria o pedido de uso emergencial do imunizante contra o novo coronavírus.
Caso a ButanVac tenha sucesso em seus testes, o Brasil ganharia em tempo de produção, já que atualmente precisa esperar a importação de insumos da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca para fabricação dos imunizantes. O Instituto Butatan espera produzir, pelo menos, 40 milhões de doses próprias até o final deste ano.
Produção a partir de maio
De acordo com o Portal R7, o Instituto Butantan tem como objetivo iniciar a produção dos imunizantes até maio. O processo é conhecido como “produção de risco”, já que as vacinas ainda não teriam o aval da Anvisa para uso em humanos em larga escala.
Atualmente, o Instituto Butantan já tem parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech na replicação da vacina CoronaVac. O imunizante oriental foi desenvolvido e testado com apoio brasileiro durante o ano de 2020.