A Netflix irá produzir uma série documental sobre o caso do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, que atualmente está preso sob acusações de extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 25.
O rapper 50 Cent está envolvido na produção da série, que será dirigida por Alexandria Stapleton (“Pride”). A produção ainda não possui uma data prevista para estreia. “Esta é uma história com um impacto humano significativo. É uma narrativa complexa que abrange décadas, não apenas as manchetes ou clipes vistos até agora”, disseram 50 Cent e Stapleton ao Variety.
“Reafirmamos nosso compromisso de dar voz aos que não têm e de apresentar perspectivas autênticas e nuançadas. Embora as alegações sejam perturbadoras, pedimos que todos lembrem que a história de Sean Combs não representa a única narrativa do hip-hop e sua cultura. Nosso objetivo é assegurar que ações individuais não ofusquem as contribuições mais amplas dessa cultura”, a dupla concluiu.
Combs está preso deste o dia 17 de setembro. Segundo a promotoria, o rapper supostamente atraía mulheres para seu esquema oferecendo drogas, suporte financeiro, relacionamentos românticos ou oportunidades de carreira. Ele, então, gravava as vítimas em situações embaraçosas, utilizando essas gravações como forma de chantagem e, em algumas situações, usava armas para intimidá-las. Saiba mais sobre as acusações.
Demais acusações também se estendem ao império empresarial de Combs, incluindo a gravadora Bad Boy Entertainment. Segundo as acusações, Sean supostamente usava sua influência para coagir vítimas e profissionais do sexo a participarem de eventos sexuais.
Esses eventos, conhecidos como “freak-offs”, podiam durar dias e incluíam o uso de drogas e, supostamente, a violência de Combs contra aqueles que não atendiam às suas exigências.
Apesar das várias acusações, Combs se declara inocente. Sua equipe jurídica solicitou fiança, mas é provável que ele continue preso até o julgamento. Se for condenado, ele pode enfrentar uma pena de prisão perpétua.
Por CNN Brasil
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