Em breve, o Brasil conhecerá sua primeira Reserva Nacional de Surfe, um marco que busca revolucionar a relação do país com o esporte e seu meio ambiente costeiro. Em Santa Catarina, a Praia de Moçambique, em Florianópolis, e a Praia de Sumidouro, em São Francisco do Sul, disputam a final com outras três famosas praias brasileiras: Francês, em Alagoas, Itamambuca, em São Paulo, e Regência, no Espírito Santo. O anúncio da vencedora será feito no dia 31 de agosto.
Responsável por essa iniciativa, o Instituto Aprender Ecologia teve como base modelos internacionais como o National Surfing Reserves da Austrália e o Programa Mundial de Reservas de Surfe. O principal objetivo é impulsionar o desenvolvimento sustentável nas regiões litorâneas brasileiras.
A seleção das praias candidatas passou por um período de inscrições, que ocorreram de 15 de junho a 30 de julho, e foram feitas pelas próprias comunidades locais. Entre os critérios de avaliação estão a qualidade e consistência das ondas, as características socioecológicas do ecossistema de surfe, história do esporte no local, atuação da comunidade, e aspectos sustentáveis.
A praia que for designada como a primeira Reserva Nacional de Surfe terá a responsabilidade de manter este título por um período de dois anos. Durante esse tempo, será formado um Comitê de Gestão Local, responsável por organizar um evento de celebração e elaborar um Plano de Gestão para assegurar a preservação e promoção sustentável da área.
A criação da Reserva Nacional de Surfe não apenas eleva o perfil das praias selecionadas, mas também traz benefícios significativos para a comunidade local e o meio ambiente. A designação visa fomentar o turismo sustentável, estimular a economia local e proteger os ecossistemas costeiros.
Por O Globo
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