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Com recordes de mortes por Covid-19, Pazuello diz que Saúde não é ‘máquina de soluções’

Após o Brasil atingir a marca de 1.910 mortes por Covid-19 em 24 horas nesta quarta-feira (3), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reconheceu que o país enfrenta um “grave momento da pandemia”. Mas a resposta dele para as cobranças feitas ao Ministério da Saúde foi que a pasta “não é máquina de fabricar soluções”.

“Estamos trabalhando firmes para mudar esse quadro. Não somos uma máquina de fabricar soluções, mas somos seres humanos focados na resolução de problemas”, disse o ministro, segundo o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

Na ocasião, ele também comentou a compra de 138 milhões de doses das vacinas Pfizer e Janssen. A dispensa de licitação para aquisição dos imunizantes foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, nesta quarta.

No caso da Pfizer, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já concedeu autorização para uso amplo no país.

De acordo com o cronograma de vacinação divulgado pelo ministério em fevereiro, se as tratativas derem certo, 16,9 milhões da vacina Janssen devem chegar ao Brasil até 31 de outubro e 21,1 milhões até 31 de dezembro. Quanto a Pfizer, são 32 milhões de doses esperadas até outubro e 59,2 até dezembro.