Altos Papos

Construção do Hospital Municipal de Feira pode mudar de local, diz secretário de Saúde

Autorizada em junho do ano passado pelo então prefeito de Feira de Santana, Colbert Filho (sem partido), a construção do Hospital Municipal está parada e pode mudar de local por “não atender as demandas reais da cidade”. A informação foi confirmada ao Altos Papos pelo novo secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos.

“Exista na gestão anterior uma construção em andamento de um hospital ‘Dia’, onde funcionava a sede da antiga Secretaria de Saúde, mas que ao assumirmos, a obra estava parada. Não existia obra, na verdade. Então, a gente parou para estudar o projeto e entendeu que 20 leitos, talvez, não atendesse não só as expectativas do povo de Feira de Santana, mas as demandas reais da cidade”, explicou o secretário, referindo-se à estrutura da nova unidade hospitalar.

Para Rodrigo Matos, um hospital não pode ser feito de “trás para frente”, como estava sendo projetado o Hospital Municipal.

“Quando a gente pensa em construir um hospital, a gente não pode construir só para cumprir uma promessa de campanha. Nós temos que ter responsabilidade de entender que não é uma unidade isolada. A gente está falando de uma rede de saúde. Depois que eu entendo essa necessidade, eu traço um perfil assistencial desse hospital e vou ver o local, se comporta ou não aquele projeto arquitetônico. Eu não posso fazer ‘de trás para frente’. E é isso que estamos fazendo: gestão. Entender essas necessidades e fazer um estudo técnico que, brevemente, vamos apresentar sobre o que a gente acredita que Feira precisa”, afirmou.

O HOSPITAL

Promessa de campanha do ex-prefeito Colbert Filho e do atual José Ronaldo (União Brasil), o Hospital Municipal de Feira, inicialmente, estava previsto para ser construído no prédio onde funcionava a Secretaria Municipal de Saúde, na Avenida João Durval, próximo à feirinha da Estação Nova. A obra, que deverá ser executada pela Metro Engenharia e Consultoria LTDA, vencedora de licitação, está orçada em R$ 24,4 milhões.

Texto produzido pelo jornalista Marcus Matos, com revisão de Taiuri Reis
Foto: Taiuri Reis/Altos Papos