Altos Papos

El Salvador adota regime de exceção a pedido do presidente após onda de homicídios

Porém, em dezembro, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, sancionou dois funcionários de seu governo por, supostamente, terem negociado com gangues para que apoiassem o partido de Bukele, o Novas Ideias, nas eleições legislativas de 2021.

Em troca, as gangues obtiveram dinheiro do governo e privilégios para seus chefes presos, disse a acusação. Bukele alega que tudo era mentira e acusou governos anteriores de El Salvador de ter realizado esse tipo de atividade.

Nayib Bukele, presidente de El Salvador, faz selfie antes de discursar na tribuna da Assembleia da ONU em 2019 — Foto: Richard Drew/AP Photo

Jornada sangrenta

A decisão do Legislativo segue uma jornada sangrenta, no sábado, com 62 homicídios, escreveu no Twitter a Polícia Nacional Civil (PNC).

“Não recuaremos nesta guerra contra as gangues, não vamos descansar até capturar e levar à justiça os criminosos responsáveis por esses feitos”, acrescentou.

A constituição salvadorenha estabelece que o regime de exceção, pelo qual se suspendem algumas garantias estabelecidas, se pode aplicar “em casos de guerra, invasão do território, rebelião, sedição, catástrofe, epidemia ou outra calamidade em geral, ou de graves perturbações da ordem pública”.

O deputado opositor da ex-guerrilha esquerdista da Frente Farabundo Martí, Jaime Guevara, considerou que “a crise atual requer sensatez, sabedoria e não de assassinatos” e defendeu que se mantenha “o respeito irrestrito aos direitos individuais” da população.https://34432fa1ba7faad7be78f9e1fe6c0378.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Bukele justificou que “tudo (foi) dentro do marco constitucional” pelo qual “não há nada que alegar contra”