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Em crise, Starbucks fecha uma de suas primeiras lojas em MG

A rede de cafeterias Starbucks fechou a segunda de suas três primeiras lojas a serem inauguradas em Minas Gerais, localizada no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. A SouthRock Capital, empresa que detém a marca da Starbucks no Brasil, enfrenta uma grave crise e tenta entrar em recuperação judicial.

A primeira loja da Starbucks em Minas Gerais foi inaugurada em 18 de novembro de 2021 e fica próxima ao check-in 2 do aeroporto. Já a segunda unidade foi inaugurada em 15 de dezembro e estava instalada no primeiro piso do aeroporto, próximo ao embarque doméstico de passageiros. Esta unidade foi fechada recentemente, após a franqueadora master da Starbucks no Brasil entrar com um pedido de recuperação judicial.

Uma terceira loja, localizada dentro da sala de embarque doméstico, foi inaugurada no início de 2022. Segundo uma reportagem do portal Dário do Comércio publicada no fim de 2021, a primeira cafeteria Starbucks em Confins se tornou uma das três com maior número de vendas no Brasil, e o sucesso levou a empresa a pensar em uma quarta loja no aeroporto, projeto que, aparentemente, foi abandonado.

O fechamento da loja foi confirmado pela assessoria de imprensa do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. A unidade já não aparece no site do terminal aeroviário nem na lista de lojas do site oficial do Starbucks. Em nota, a SouthRock Capital, detentora da marca Starbucks no Brasil, afirmou que iniciou o processo de reestruturação da empresa, o que inclui a revisão do número de lojas e da força de trabalho. A empresa não falou especificamente sobre o atraso no pagamento do ICMS.

SouthRock em crise

A SouthRock Capital, empresa que opera os restaurantes das marcas Starbucks e Subway no Brasil, anunciou, na noite desta terça-feira, 31, que entrou com um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara de Falências da Justiça de São Paulo na noite desta terça. Segundo o documento, a companhia tem uma dívida estimada em R$ 1,8 bilhão.

A empresa afirmou que o pedido busca “proteger financeiramente suas operações no Brasil atrelado a decisões estratégicas para ajustar seu modelo de negócio à atual realidade econômica”. O pedido de recuperação judicial da empresa foi negado pela Justiça de São Paulo, que argumentou que as alegações usadas pelos advogados foram “genéricas”. A empresa vai passar por uma perícia prévia para, só depois, ter o pedido de RJ reavaliado.

Por Rádio Itatiaia

Foto: Starbucks/Divulgação