Altos Papos

Empatado com Alckmin na disputa pelo governo de São Paulo, Haddad costura aliança com Boulos e vê Dória fragilizado

Durante bate-papo no programa Altos Papos, o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da educação, Fernando Haddad, falou sobre o seu futuro político nas eleições de 2022. Segundo ele, o PT pede para que ele considere a possibilidade de disputar o governo do Estado.

Em pesquisas recentes, Haddad aparecer tecnicamente empatado com o ex-governador Geraldo Alckmin. Correndo por fora, o nome mais forte e que pode desbancar um dos dois, é o de Guilherme Boulos, do PSOL, que inclusive foi ao segundo turno nas últimas eleições para prefeito de São Paulo, com uma expressiva votação.

“Estamos conversando com diversos partidos para fazer uma chapa mais forte. Fazem 28 anos que estamos nas mesmas mãos e agora o Dória está fragilizado aqui no estado. Ele está em 4º lugar no estado. Muito longe do Lula e do Bolsonaro. Se ele está tão mal no seu próprio estado para presidente, significa que ele não está tão bem avaliado assim. Portanto, tem um caminho para a gente seguir uma alternância de poder”, afirmou.

Haddad afirmou que neste momento, em que o ex-presidente Lula aparece liderando todas as pesquisas para 2022, o atual governador João Dória, aparece “fragilizado”, e que já começa a tentar costurar uma aliança com Boulos, que pode conceder a vitória à chapa, caso a articulação dê certo.

Ele ainda destacou que tem uma boa relação com o pré-candidato do PSOL e que inclusive o ajudou nas eleições passadas.