Os empresários bolsonaristas Luciano Hang (Havan) e Carlos Wizard (Sforza) estão empenhados em manifestar posicionamento contra a doação ao SUS (Sistema Único de Saúde) de vacinas de Covid-19 adquiridas pela rede privada.
Eles lançaram uma campanha contra o projeto recentemente aprovada, liberando a compra por parte de instituições privadas, mas desde que os imunizantes sejam doados à saúde pública.
Os dois têm pedido nas redes sociais apoio para pressionar o Congresso, dizendo que querem celeridade para vacinar trabalhadores, segundo a coluna Painel, da Folha.
O dono da Havan disse na internet que a lei nº 14.125 impede esse plano, porque ela permite a compra de vacinas pela iniciativa privada, mas exige que todas as doses sejam doadas ao SUS até que os grupos prioritários sejam imunizados.
“Enquanto o governo atua na vacinação do grupo prioritário, que conta com 78 milhões de pessoas, buscamos o direito de comprar e aplicar a vacina nos trabalhadores. A burocracia brasileira está matando 2 mil pessoas por dia”, escreveu Hang, em meio a escassez de vacina no Brasil.