Os eventos adversos considerados graves registrados no Brasil no primeiro mês de campanha de vacinação contra o coronavírus representam 0,007% das doses aplicadas no período, de acordo com um relatório divulgado pelo Ministério da Saúde. Ainda não há confirmação de que eles tenham relação com os imunizantes. A informação é da Folha.
Em um universo de 5,9 milhões de doses utilizadas, incluindo tanto a Coronavac quanto a AstraZeneca/Oxford em proporção não informada pelo Ministério da Saúde, foram notificadas 430 ocorrências desse tipo entre 18 de janeiro e 18 de fevereiro. Não há detalhes sobre os sintomas relatados.
Os casos incluem 139 mortes, das quais 70% já foram classificadas como eventos sem conexão com as vacinas, com erros na sua aplicação ou com reações de ansiedade à imunização. As demais ainda aguardam outros dados, como laudos de necropsias, para serem categorizadas.
O relatório ainda aponta que quase todos os óbitos (129) foram de idosos, principalmente residentes de instituições de longa permanência. O relatório preliminar conclui que essas pessoas são “extremamente vulneráveis e têm uma série de comorbidades” e que o índice é muito inferior às mortes que já seriam esperadas normalmente para esse grupo.