O Facebook afirmou na última terça-feira (6) que o vazamento de dados de 530 milhões de usuários divulgado recentemente não foi fruto de uma invasão aos seus sistemas.
A rede social disse que “atores maliciosos” coletaram os dados por meio de raspagem, uma técnica de usa robôs para armazenar informações que ficam públicas.
A companhia afirmou que isso foi possível a partir de um “mau uso” de uma ferramenta que ajudava os usuários a encontrar amigos com mais facilidade utilizando a lista de contatos do celular e que essa falha teria sido corrigida em setembro de 2019.
A divulgação de números de telefone, e-mails e datas de nascimento em um fórum de hackers foi divulgada no último sábado (3).
“O vazamento não incluiu informações financeiras, de saúde ou senhas”, afirmou o Facebook, assinalando que “o problema específico que permitiu a fuga desses dados em 2019 não existe mais”.
Esta não é a primeira vez que são divulgados na internet dados de milhões de membros da maior rede social, que conta com cerca de 2 bilhões de usuários.
Revelado em 2018, o escândalo da Cambridge Analytica, empresa britânica que usou sem autorização dados pessoais de dezenas de milhões de usuários do Facebook com fins de propaganda política, manchou a reputação da rede social em matéria de privacidade de dados.