Vinte e cinco marcas de azeite foram banidas ou tiveram lotes proibidos pelo governo federal em 2025 após ações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura.
Tanto o ministério quanto a agência, que podem atuar em conjunto, mantêm uma lista com marcas e lotes vetados para consumo. Algumas marcas aparecem em ambas as relações.
A proibição mais recente são de lotes das marcas Royal, a Godio, La Vitta e Santa Lucia, desclassificadas pelo Ministério da Agricultura na quarta-feira (12).
As amostras coletadas apontaram a presença de óleos vegetais de outras espécies na composição, o que caracteriza fraude. Por isso, elas são consideradas impróprias para consumo.
Desde o início de 2024, o governo federal já proibiu lotes e marcas de azeite mais de 70 vezes.
| Marca | Data de divulgação |
|---|---|
| Azapa | Fevereiro |
| Doma | Fevereiro |
| Alonso | Maio |
| Quintas D’Oliveira | Maio |
| Almazara | Maio |
| Escarpas das Oliveiras | Maio |
| La Ventosa | Maio |
| Grego Santorini | Maio |
| San Martín | Junho |
| Castelo de Viana | Junho |
| Terrasa | Junho |
| Casa do Azeite | Junho |
| Terra de Olivos | Junho |
| Alcobaça | Junho |
| Villa Glória | Junho |
| Santa Lucia | Junho e novembro |
| Campo Ourique | Junho |
| Málaga | Junho |
| Serrano | Junho |
| Vale dos Vinhedos | Julho |
| Los Nobles | Setembro |
| Ouro Negro | Outubro |
| Royal | Novembro |
| Godio | Novembro |
| La Vitta | Novembro |
Quais os principais motivos para proibir uma marca?
Segundo o governo federal, os principais motivos para proibição de marcas são:
- importação e distribuição por empresas sem CNPJ no Brasil;
- adulteração/falsificação;
- presença de óleos vegetais no produto;
- não atendimento às exigências sanitárias para suas instalações;
- não atendimento a padrões de rotulagem;
- falta de licenciamento junto à autoridade sanitária competente;
- incerteza sobre origem ou composição do produto.
O que fazer se encontrar essas marcas no supermercado?
Comercializar os azeites fraudados constitui infração grave e os estabelecimentos que fazem a venda podem ser responsabilizados, informa o Ministério da Agricultura.
Caso a compra já tenha sido realizada, o governo orienta que o consumo seja interrompido imediatamente e que seja solicitada uma substituição, prevista pelo Código de Defesa do Consumidor.
Denúncias sobre a venda desses produtos podem ser registradas no canal oficial Fala.BR.
Por g1
Foto: Reprodução






