Após nota divulgada pela prefeitura de Feira de Santana sobre a morte de uma criança que teria apresentado sintomas e diagnóstico positivo para H3N2, o Hospital Estadual da Criança (HEC), onde a paciente estava internada, esclareceu nesta quinta-feira, 6, que a morte foi em decorrência de um tumor cerebral e que, apesar do diagnóstico positivo para H3N2, a criança não apresentou sintomas gripais durante o período de internação.
Segundo o HEC, a paciente deu entrada na instituição em estado grave, em 26 de Dezembro, vindo de outra unidade com diagnóstico de tumor cerebral. Evoluiu com quadro de coma arreativo, havendo necessidade de abertura de Protocolo de Morte Encefálica (ME) e coletado RT-PCR para Covid/H3N2 como um dos critérios para fechamento desse protocolo, mesmo a paciente não apresentando, em nenhum momento do internamento, sintomas gripais.
A criança morreu em 29 de Dezembro depois de concluído o protocolo de Morte Encefálica e o resultado do exame foi liberado pelo Lacen em 31 de Dezembro. Por esse motivo não consta na declaração de óbito H3N2 como condição significativa que tivesse contribuído para causa da morte.
Diante das informações, o Portal Altos Papos questionou a Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana se a morte da paciente entrará para as estatísicas de mortes por H3N2 do município. O secretário Marcelo Britto esclareceu que “não será contabilizado, porque o atestado de óbito não informa que a causa da morte foi relacionada ao vírus”.
