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Maioria de livros banidos em escolas americanas tem personagens não brancos e LGBTQIA+, revela pesquisa

A maioria dos livros banidos de bibliotecas de escolas públicas dos Estados Unidos trazem personagens não brancos, LGBTQIA+ e pertencentes a outras minorias, afirma um estudo da seção americana da associação internacional de escritores PEN.

Conforme a pesquisa, houve mais de 10 mil casos de proibição de livros entre 2023 e 2024, a maioria deles em estados governados pelo Partido Republicano, de Donald Trump, onde a censura vem sendo imposta por meio de legislação. A PEN também rebate as acusações de políticos conservadores de que os livros excluídos das estantes seriam sexualmente explícitos e que as acusações de censura
não passariam de uma farsa.

O crescimento da censura aos livros nos EUA se dá num contexto de repressão governamental a iniciativas de diversidade, equidade e inclusão nas escolas e universidades públicas. Na semana passada, Trump ameaçou cortar o financiamento federal de qualquer escola que se recusasse a eliminar iniciativas de diversidade, como bolsas de estudo para determinadas minorias e programas de inclusão.

Por Metro1

Foto: Pixabay