O ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid fez uma segunda tentativa para reaver o conjunto de joias femininas de R$ 16,5 milhões confiscado pela Receita Federal. A revelação foi feita por Clóvis Félix Curado Júnior, servidor da Secretaria Especial de Administração da Presidência, em depoimento à Polícia Federal (PF).
Informações acessadas pelo UOL, relataram que servidor foi ouvido pela PF em 12 de abril. Para os investigadores, Clóvis afirmou que recebeu ligações de Mauro Cid, e de Júlio César, então chefe da Receita Federal, em 30 de dezembro de 2022, para recuperar as joias.
Em conversa com o ajudante de ordens do ex-mandatário, Clóvis foi informado sobre a tentativa frustrada, realizada em 29 de dezembro, do governo Bolsonaro em recuperar o conjunto milionário. Ele relatou à polícia que citou a obrigatoriedade de formalizar a solicitação para a realizar uma análise técnica e que joias seriam destinadas ao patrimônio público da Presidência.
Ele não foi mais procurado por Mauro Cid ou por Júlio Cesar após citar os procedimentos formais.
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