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Médico brasileiro recebe homenagem por pioneirismo

O médico brasileiro Ricardo Pasquini recebeu na última semana uma homenagem internacional por seu pioneirismo com células-tronco. Pasquini, que já realizou mais de 4.000 transplantes, fez história ao realizar o primeiro transplante de medula óssea da América Latina, em 1979.

Um dos principais reconhecimentos do mundo para um médico que trabalhou na área de transplante de células tronco, a honraria foi entregue durante o Congresso Brasileiro de Terapia Celular e Transplante de Medula Óssea, que aconteceu em São Paulo.

Professor emérito da Sociedade Brasileira de Terapia Celular e Transplante de Medula Óssea, Pasquini atualmente, está aposentado, mas reúne-se duas vezes por semana com estudantes e residentes para discutir casos clínicos. Ele atuou no Hospital de Clínicas de Curitiba (PR), onde foi realizado o primeiro transplante de medula da América Latina, em 1979.

Atualmente, no Brasil, existem cerca de 80 centros que realizam o procedimento, entre espaços públicos e privados. O transplante de medula óssea é indicado para pacientes com doenças de sangue, como leucemia, linfomas e alguns tipos de anemia, por exemplo. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem cerca de 5,5 milhões de pessoas cadastradas no registro brasileiros de doadores. É o terceiro maior banco de cadastros do mundo e a contribuição dos doadores é essencial para o avanço da medicina.

Para fazer cadastro de doador é preciso ter idade entre 18 e 35 anos, bom estado de saúde, não possuir histórico de câncer, doenças infecciosas ou autoimunes. O caminho é procurar o hemocentro do estado em que mora para que o cadastro seja realizado e, havendo compatibilidade com algum paciente, a doação possa acontecer.

Por CNN Brasil

Foto: CNN Brasil