O procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) Paulo Neto colocou em sigilo a investigação sobre assédio na Caixa Econômica envolvendo o ex-presidente do banco Pedro Guimarães.
A decisão foi tomada dois dias depois de o procurador transformar a apuração, que era preliminar, em inquérito civil. Com o inquérito civil, as investigações prosseguem e podem, posteriormente, resultar na proposição de ações do MP na Justiça.
“Decreto o sigilo das informações e documentos apresentados pelos denunciados, dos depoimentos de testemunhas e de documentos apresentados pela polícia ou pelos órgãos de fiscalização, considerando que a publicidade de tais elementos de prova pode acarretar prejuízo à investigação”, diz o procurador no despacho.
Guimarães saiu da Caixa no fim de junho, após se tornarem públicas denúncias de funcionárias do banco, que afirmam ter sofrido assédio sexual e moral do ex-presidente.
O caso é investigado também pelo Ministério Público Federal.
Por G1
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil