O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu inquérito para investigar as acusações de assédio moral e sexual feitas ao ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
O caso era acompanhado pelo MPT por meio de um procedimento preliminar, porém, na segunda-feira (25), uma portaria assinada pelo procurador do trabalho Paulo Neto transformou a apuração em inquérito civil para aprofundamento do caso.
Pedro Guimarães pediu demissão do cargo no mês de junho, após o surgimento das primeiras denúncias, e foi substituído no cargo pela economista Daniella Marques, que era secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia.
O advogado José Luis Oliveira Lima discordou do posicionamento do MPT e negou que Guimarães tenha cometido atos de abuso.
“Pedro Guimarães nega ter praticado ou estimulado qualquer ato de abuso, motivo pelo qual não concorda com a posição do MPT. Quando lhe for dada a oportunidade ainda no processo investigatório, ele vai apresentar provas da correção de seu comportamento”, declarou Lima.
Por Agência Brasil
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil