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Primeiro caso no Brasil da nova variante do coronavírus é confirmada em São Paulo

A subvariante do EG.5 do coronavírus, chamada de Eris, foi identificada pela primeira vez no Brasil, em São Paulo. Classificada como “de interesse” pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ela se tornou a variante dominante nos Estados Unidos recentemente.

O caso registrado na capital paulista teria apresentado sintomas no fim do mês passado, em um hospital particular. Conforme informações do jornal O Globo, a subvariante foi ligada a uma mulher de 71 anos sem histórico de viagem ainda no começo do mês.

Na quinta-feira, 17, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) afirmou que existe a possibilidade de o vírus já estar circulando, apesar de ainda não ter sido sequenciada até a época dos primeiros sintomas no caso.

O Ministério da Saúde confirmou que a linhagem foi detectada e ressaltou a cura da paciente. Segundo o órgão, ela fez exame para coleta laboratorial no dia 8 de agosto, “tendo apresentado os primeiros sintomas de febre, tosse, fadiga e dor de cabeça em 30 de julho”.

ORIENTAÇÕES

Atualmente, a pasta continua monitorando as informações mais atualizadas sobre a Covid-19, com atenção às subvariantes. Além disso, o Ministério da Saúde reforçou, em nota, as recomendações para completar o esquema vacinal com a dose bivalente, enquanto grupos vulneráveis devem considerar o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações.

Para os que apresentarem sintomas gripais, a recomendação permanece: uso de proteção facial e teste da Covid-19. Em caso positivo, as orientações de isolamento seguem para diminuir a transmissão do vírus.

Até então, a variante Eris não representa ameaça substancial. Segundo especialista da Universidade John Hopkins, ouvido pelo jornal The New York Times, adultos mais velhos e pessoas integrantes de grupos de risco devem continuar em alerta, mas ela não é tão diferente das outras já detectadas.

“É preocupante o fato de que ela está aumentando, mas não parece ser algo muito diferente do que já vem circulando nos últimos três a quatro meses”, afirmou Andrew Pekosz, professor de Microbiologia Molecular e Imunologia na Escola de Saúde Pública Bloomberg.

Por Diário do Nordeste

Foto: Shutterstock