Os manifestantes da greve dos professores municipais desocuparam o Paço Municipal de Feira de Santana no final da tarde desta sexta-feira, 01, após uma liminar do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, a pedido da Prefeitura, exigir a liberação dos prédios e vias públicas, mediante a multa de 5 mil por hora e o uso da força policial.
Segundo Marlede Oliveira, diretora da APLB, apesar da desocupação, a greve dos professores continuam. De acordo com ela, a desocupação foi feita em comum acordo para houvesse a liberação do assessor do vereador Jhonatas Monteiro, que estava impedido de sair do local.
“Agora nós vamos ter uma assembleia na próxima segunda-feira (4) e a greve continua, a greve não acabou. Acabou a desocupação”, afirmou Marlede Oliveira.
Durante bate-papo no programa Altos Papos, o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, conversou sobre as manifestações devido a greve dos professores municipais, e alega que confrontos que ocorreram no Paço Municipal foram por questões político-partidárias.
“O objetivo [da greve] foi distorcido. Repito, foi um movimento político partidário do PT, Psol e do PSD. Essa foi a característica do movimento, que levou as distorções de todo o tipo, a ofensas, a agressões pessoais, a tudo que você possa querer imaginar. […] O grupo do sindicato, que é ligado ao PCdoB, optou pela greve, entendemos que é um direito optar pela greve, o que não é direito, é de depois de decretado a greve foi querer invadir a prefeitura”, disse.
O prefeito também alegou interferência partidária na questão das brigas entre os manifestantes e a guarda municipal. “Se aconteceram problemas, e eu acho que podem ter acontecido, de lado a lado, eu acho que esses acontecimentos poderiam ter sido evitados se não fosse a contaminação política do evento”, disse o prefeito.