As vendas online na Bahia devem registrar faturamento de R$ 7 bilhões em 2020, segundo cálculos realizados pela Fecomércio-BA, com base nos dados das principais empresas que monitoram o e-commerce no país e nas informações do Instituto Brasilero de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a pesquisa, os setores que mais movimentam o setor no estado são similares ao que ocorre em âmbito nacional, com destaque para o segmento de moda e beleza e o de eletrodomésticos e eletrônicos.
De acordo com o Fecomércio-BA, apesar do resultado, a relação entre o varejo online e o físico representa pouco mais de 6% no estado, que tem faturamento projetado, para 2022, de R$ 114 bilhões.
O consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, reforça o entendimento de que “o e-commerce é um essencial aliado das lojas físicas e não um competidor, como está, em grande parte, no pensamento das pessoas. Não é incomum ouvir que o varejo online vai acabar com o comércio físico, e isso não é verdade”.
O economista ressalta ainda que esse percentual, certamente, tem potencial para crescer ao longo dos próximos anos, mas são dois setores que precisam um do outro.
“Hoje, muitos consumidores buscam preço e características nas lojas pela internet para comprar num espaço físico. E o inverso é verdadeiro, dos consumidores usarem as lojas físicas para avaliarem o produto real, para depois efetivarem a aquisição pelo online”, destaca Dietze.
Não somente na Bahia, mas em todo o Brasil, há um crescimento constante do mercado digital por mais de uma década.
Por Bahia.Ba
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