A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) afirmou que a empresa Uber pune e premia o trabalhador como jogador de videogame ou reality show. Na tese de “gamificação” usada pelo Tribunal, os trabalhadores seriam recompensados de acordo com o comportamento. As informações são da Folha de S. Paulo.
À Folha, a empresa negou que isso acontece e que não há nenhum tipo de punição ou “subordinação algorítmica”. Segundo a Uber, a tese do TST é “interpretativa sem qualquer respaldo na legislação e que não se sustenta ao ser confrontada com a realidade”.
A decisão do TST é do início de outubro e parte da corte reconheceu que há vínculo de emprego entre um ciclista e a empresa. Apesar disso, segundo alguns especialistas ouvidos pela Folha, a tese de gamificação não garante o direito à carteira de trabalho assinada, e outros apontam que é necessário estudar cada caso individualmente. Com a decisão, a Uber disse que irá recorrer.
Por Metro1
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