Altos Papos

PF busca fraudadores do e-Título; criminosos não invadiram sistema de votação

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 25, uma operação contra fraudadores do e-titulo, que mudavam informações no cadastro do eleitor de forma criminosa.

A operação Eleitor Protegido cumpre seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São Miguel do Gostoso (RN) e Maracanaú (CE).

Segundo a PF, os suspeitos foram responsáveis pela utilização ilícita do aplicativo E-Título para fins de inscrição eleitoral em nome de pessoas públicas.

Na prática, uma fraude cadastral – que nada atingiu os sistemas de segurança eleitoral.

A PF diz que foi o próprio TSE quem detectou o problema e identificou 158 registros de irregularidades realizadas por meio do aplicativo.

O blog da jornalista Camila Bomfim, do G1, apurou que são fraudes no e-titulo ocorridas em 2022, quando não havia biometria para todos. O TSE identificou as fraudes em títulos que não tinham essa camada adicional de segurança e alertou a PF, que deflagrou a operação.

Os investigadores ainda apuram a motivação para as fraudes e se havia um “objetivo maior” com a adulteração das inscrições eleitorais.

Por G1

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasília

Por enquanto, os investigados devem responder pelo crime de invasão de dispositivo informático.

Fontes disseram ao blog que a investigação apontou problemas em títulos sem biometria, em 2022, mas que as fraudes ocorreram no segundo semestre de 2023.