A dificuldade que envolve questões contratuais entre as empresas que fazem o transporte público em Feira de Santana e a prefeitura não acontece pela primeira vez. Um impasse similar aconteceu em agosto de 2015, quando os ônibus do transporte coletivo deixaram de circular no município após interrupção do serviço pelas empresas Princesinha e a 18 de Setembro, que operavam o setor, alegando dificuldade financeira. Com isso, na época, o prefeito José Ronaldo assinou um contrato emergencial com as empresas Rosa e São João que havia vencido a licitação para operar o serviço.
Seis nos depois, o prefeito Colbert Filho enfrenta a mesma situação e declara, por meio do decreto (nº 12.399), situação de emergência no serviço de transporte público urbano e rural de passageiros no município. A publicação consta em edição extra do Diário Oficial Eletrônico, nesta quinta-feira (28). Com essa decisão, a administração pública permite que o serviço possa ser feito de forma direta pela Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), ou indiretamente em caráter emergencial.
Desde a manhã de quarta-feira(27), os ônibus da empresa Rosa estão sem circular devido ao bloqueio em frente à garagem da concessionária, motivado pelos protestos de moradores da zona rural, que estão desassistidos pelo transporte coletivo. Eles exigem o retorno das linhas de forma imediata para que possam encerrar a manifestação.
