Altos Papos

Caso Joaquim: julgamento de mãe e padrasto entra no terceiro dia

O julgamento de Natália Ponte e Guilherme Longo, mãe e padrasto de Joaquim Pontes Marques, de três anos, morto em novembro de 2013, será retomado nesta quarta-feira, 18.

Ao todo, nove testemunhas foram ouvidas desde segunda-feira, 15, entre elas um policial civil, dois policiais militares e o pai da criança, Artur Paes Marques.

A Promotoria acusa o padrasto de matar o menino Joaquim com uma superdosagem de insulina, remédio usado para tratar a diabetes. A mãe da vítima é acusada de omissão no crime.

De acordo com Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ao todo, 34 testemunhas serão ouvidas, sendo seis de acusação, quatro comuns e 24 de defesa. A previsão é que o júri popular termine até o final da semana.

A audiência é presidida pelo juiz José Roberto Bernardi Liberal, do Tribunal de Justiça de São Paulo, e corre em sigilo. O acesso à área interna do Fórum e as sessões foram vedados ao público e à imprensa.

Julgamento dez anos depois do crime

O julgamento ocorre uma década após a morte de Joaquim. Seu corpo foi encontrado no Rio Pardo, em Barretos (SP), em novembro de 2013.

Ele desapareceu da casa onde residia com a mãe e o padrasto no Jardim Independência, em Ribeirão Preto.

No dia da morte de Joaquim, o padrasto aplicou uma quantidade de insulina considerada letal na vítima. O corpo do menino foi encontrado cinco dias depois.

Segundo Marcus Túlio, que representa a acusação do Ministério Público de São Paulo, Guilherme Longo enfrentava problemas com dependência de drogas e já havia demonstrado tendências agressivas.

Ainda segundo a promotoria, o réu apresentava um comportamento que era previsível que pudesse matar a criança. O promotor alega que mesmo com todas essas evidências a mãe não afastou o filho do padrasto.

Por CNN Brasil

Foto: reprodução