Em reunião com os ministos Paulo Guedes (Economia) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria Geral da Presidência), o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) admitiu nesta sexta-feira (12) a inclusão de uma cláusula de calamidade pública na PEC do Pacto Federativo, que tramita no Senado. Este dispositivo é uma reivindicação de Paulo Guedes para viabilizar a volta do auxílio emergencial.
“Nossa expectativa é que haja um auxílio que seja suficiente para alcançar o maior número de pessoas, mas com a responsabilidade fiscal. Nossa expectativa é que possamos até o mês de junho ter um auxílio. Para isso, é fundamental que o Congresso faça sua parte”, defendeu Pacheco. O acordo costurado pode permitir um pagamento de quatro parcelas, ao invés de três. O valor também pode subir de R$ 200 para R$ 250. Estas questões, porém, ainda estão em fase de análise.
O encontro foi promovido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que afirmou apoiar as reformas da pauta econômica (tribtária e Administrativa, que iniciam tramitação na Câmara). “á há perspectiva de um retorno de alguns dispositivos o mais rapidamente possível, para termos tranquilidade para enfrentar a vacinação e dar continuidade à pauta econômica e à pauta social”, disse. Todas elas serão tratadas com rapidez e transparência e com o maior esforço para dar garantias aos mais vulneráveis”.
Paulo Guedes reiterou a posição de que as reformas da pauta econômica visam não comprometer as futuras gerações. “Nosso compromisso é com a saúde, a vacinação em massa e o auxílio emergencial, com o compromisso com a responsabilidade fiscal”, resumiu, aparentemente satisfeito com a reunião.