O ataque à agência do Banco do Brasil em Porto Seco Pirajá entra nas estatísticas como a sexta do estado em abril. Em apenas 13 dias do mês, a média é de um ataque a cada dois dias.
Em Porto Seco Pirajá, a ação foi bem parecida como as anteriores. Uso de explosivos durante a madrugada e um rastro de destruição: a estrutura da agência ficou completamente arruinada, os vidros estilhaçados e parte do teto veio abaixo com o impacto.
Em 2021, já foram 12 agências atacadas na Bahia, todas resultantes de explosões. Em quatro meses, isso corresponde a 38% de todos os ataques do ano anterior. Em 2020, foram contabilizadas 32 ocorrências, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). O ano de maior recorde é 2016, com 115 casos.
A nova onda de ataques tem acontecido com maior frequiência no interior do estado. A última delas foi em Sapeaçu, sábado (13), quando uma agência do Banco do Brasil também foi alvo dos criminosos. A polícia investiga se há relação entre os casos e se uma mesma quadrilha é responsável pelos ataques.