Desde o final de julho, nove crianças morreram na Terra Indígena (TI) Yanomami por falta de acesso à saúde. A denúncia foi realizada em um ofício da Hutukara Associação Yanomami encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), Funai, Exército e Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami. O documento pontua que as vítimas tinham doenças facilmente tratáveis, como diarréia, verminoses e síndromes respiratórias.
A TI Yanomami é um dos maiores territórios indígenas do Brasil e um dos mais pressionados da região amazônica. Organizações afirmam que os atendimentos estão comprometidos por causa da expansão do garimpo ilegal.
“Como se vê, a maioria dos postos de saúde foram fechados em razão da sensação de insegurança, que por sua vez é efeito direto do avanço do garimpo ilegal”, denunciou a Hutukara Associação Yanomami.
A organização também pediu a expulsão imediata dos garimpeiros com auxílio da Força Nacional e a reabertura de todos os postos de saúde, como forma de garantir atendimento ininterrupto às comunidades.
Por Metro1
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
