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Exército de Israel diz que há brasileiros entre sequestrados pelo Hamas em Gaza

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Jonathan Conricus, confirmou, nesta quarta-feira, 11, em um vídeo publicado nas redes sociais, que há brasileiros entre os sequestrados pelo Hamas. Segundo ele, diversos reféns têm dupla nacionalidade.

“Dezenas de israelenses foram capturados pelo Hamas e estão em Gaza, muitos deles com dupla nacionalidade. Então isso não é problema apenas de Israel, é algo que preocupa diversos países do mundo. Nós temos americanos, ingleses, franceses, alemães, italianos, brasileiros, argentinos e mais”, disse.

“Essas são as pessoas, os civis, que Hamas levou até Gaza e são mantidos como reféns”, acrescentou.

Segundo as autoridades israelenses, o grupo extremista islâmico mantém 150 pessoas reféns desde o ataque surpresa no sábado, 7. O Hamas afirmou que mantém mais de 100 prisioneiros.

O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Michael Herzog, pediu veementemente que a comunidade internacional pressione o Hamas para libertar as pessoas feitas como reféns.

“Pedimos à comunidade internacional que apele ao Hamas para que os liberte incondicionalmente, porque fazer reféns é um crime de guerra”, disse Herzog numa entrevista a Kaitlan Collins, da CNN.

Herzog reconheceu que as autoridades estão em processo de formação de um entendimento completo sobre o número de reféns, suas identidades e como estão.

Nesta quarta, o Papa Francisco pediu ao Hamas para libertar todos os reféns que capturou durante os seus ataques a Israel.

“Rezo pelas famílias que viram um dia de festa transformado em dia de luto e peço a libertação imediata dos reféns”, disse o Papa durante a audiência geral em frente à Basílica de São Pedro.

Brasileiros mortos em Israel

Dois brasileiros morreram em Israel após o ataque surpresa do Hamas no sábado, 7. Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos, e Bruna Valeanu, de 24 anos, estavam em um festival de música eletrônica próximo à Faixa de Gaza, onde as autoridades encontraram mais de 260 corpos.

Por CNN Brasil

Foto: Menahem Kahana/AFP/Correio Braziliense