Os pacientes que foram reinfectados pelo novo coronavírus podem apresentar quadro de saúde mais graves. Um estudo pré-publicado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor) mostrou que a reposta corporal pode ser mais intensa e com sintomas mais fortes em um segundo contágio.
De acordo com a pesquisa, que ainda não foi revisada por pares, os casos podem ser mais graves mesmo que a pessoa não tenha sido contaminada por uma variante. Entre as mais de mil já identificadas em todo o mundo, as que mais preocupam são a de Manaus (P.1), do Reino Unido (B.1.1.9) e da África do Sul (B.1351).
O estudo mostrou que a reinfecção não ocorre apenas por causa das novas variantes. Por causa disso, existe a necessidade de manter as medidas de segurança contra a Covid-19 mesmo que a pessoa já tenha sido infectada pela doença.