Altos Papos

“Ó Pai Ó, 2 tem que ir para as escolas públicas”, afirma Lyu Arisson

Uma pitada de humor ajuda a deixar temas que são evitados de serem debatidos ainda mais leves. E juntar o humor com a música, consegue tornar a linguagem ainda mais fluída. ‘Ó Pai, Ó’ que o diga.

Quinze anos após o lançamento do primeiro filme, Lázaro Ramos retorna as telonas acompanhado do Bando de Teatro Olodum para debater temas pertinentes a sociedade em ‘Ó Pai Ó, 2’, assim como foi na estreia do primeiro longa. Desta vez, no entanto, o advento da tecnologia é incorporado às tradições os moradores do cortiço de Dona Joana, no Rio Vermelho, para integrar ainda mais as gerações.

Ao Bahia Notícias, Lyu Arisson, intérprete de Yolanda no longa, ressaltou a importância que Ó Pai, Ó tem para a sociedade e a necessidade do filme alcançar todas as classes.

“O filme veio ainda mais moderno, né? Não tinha como não atualizar. Mas também não deixa de falar de toda essa questão social que o primeiro falou. É mais do que justo. Eu acho que esses assuntos têm que vir à tona, tem que ser discutido. Eu acho que o ‘Ó Pai Ó, 2’ também tem que ir pras escolas públicas, porque precisa realmente abrir esse leque. Chega de fechar. Eu acho que a gente tem que começar realmente a discutir, botar em pauta, a olho no olho, porque todos nós temos direitos.”

Lyu ainda celebrou o reencontro nas telas com os colegas de cena e a expectativa para a estreia do filme em todo o país.

“Nós fizemos esse filme com uma maestria, com maior cuidado, com maior carinho. E aí o resultado é isso aí, as salas lotadas. E eu espero que todos apareçam dia 23 de novembro pra prestigiar. Porque esse filme não é só nossos atores, é de toda a Bahia, de todo o Brasil e do mundo inteiro.”

Por BN Holofote

Foto: Trace Brasil