O secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Ângelo Almeida , classificou, no Altos Papos, o “tarifaço” americano aos produtos brasileiros como uma medida “exótica” e destacou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) para discutir ações que amenizem o impacto na economia baiana.
“É uma medida que, no mínimo, podemos classificá-la como ‘exótica’, até pelos motivos que foram abordados no seu anúncio. Mas a Bahia, liderada pelo governador Jerônimo, está sendo muito proativa nas tratativas. O governador rapidamente fez um movimento com a FIEB e já determinou a constituição de um Grupo de Trabalho com representantes do setor produtivo baiano e governamental”, afirmou.
Ângelo Almeida também ressaltou que, atualmente, o maior parceiro comercial da Bahia é a China, mas o mercado americano ainda continua sendo “interessante”, especialmente para o café, o cacau e a laranja, que são produtos importantes para o estado.
“Na nossa balança comercial, nosso principal parceiro comercial hoje é a China, representando 23,6% do que nós exportamos. Em segundo lugar, neste ano de 2025, durante o primeiro trimestre, temos o Canadá com 9,4% e os Estados Unidos em terceiro, com 8,3%. É claro que uma medida como essa, sobretudo quando a Bahia representa uma participação na relação com o mercado americano, um mercado interessante para, por exemplo, o café, o cacau e a laranja, que são produtos importantes na Bahia, mas nós estamos confiantes de que a diplomacia brasileira vai superar esse desafio”, disse.